quinta-feira, 26 de junho de 2014

Metabolismo dos Carboidratos durante e após o Exercício.








Metabolismo dos Carboidratos Durante o Exercício
Durante o exercício, tanto o aumento da disponibilidade de glicogênio muscular antes, quanto a ingestão de carboidratos durante a atividade física têm demonstrado uma melhoria no desempenho e exercício é um estímulo bastante eficiente para a absorção muscular de glicose, sendo que o aumento de sua duração e intensidade, em certo nível, é acompanhado pelo aumento da captação de glicose. A distribuição de glicose e insulina para a contração do músculo esquelético sofre um aumento durante o exercício, como consequência de um grande aumento do fluxo sanguíneo, maior transporte de glicose e ativação das enzimas glicolíticas e oxidativas, responsáveis pelo seu metabolismo. A disponibilidade desses nutrientes também influencia na absorção do mesmo pelos músculos durante o exercício. O aumento da concentração de glicose no sangue resulta em maior absorção da mesma e maior disposição para a prática do exercício, enquanto a sua diminuição pode limitar a absorção durante os últimos estágios de uma atividade prolongada.
                O aumento da absorção de glicose pelos músculos é acompanhado pela maior liberação de glicose hepática, de modo que a glicose sanguínea permanece em níveis acima ou levemente acima dos níveis de repouso. Durante o exercício intenso, o grande aumento da liberação de glicose hepática resulta em hiperglicemia; em contraste, durante o exercício prolongado de intensidade moderada, a absorção periférica de glicose excede a liberação hepática desse substrato, resultando em hipoglicemia.
                A amplitude do aumento da liberação de glicose hepática é determinada pela intensidade e pela duração do exercício. A maior parte da glicose liberada pelo fígado é derivada do processo de glicogenólise; o declínio do glicogênio hepático durante o esforço prolongado resulta na redução da glicose, já que a gliconeogênese, embora sofra um aumento, é incapaz de compensar o processo de glicogenólise. Durante as atividades de baixa intensidade, supõe-se que as alterações do nível plasmático dos hormônios pancreáticos, glucagon e insulina e seus níveis molares, são cruciais para o aumento da liberação da glicose hepática. O glucagon é, provavelmente, mais importante durante o exercício prolongado e, sabe-se que esse hormônio estimula a gliconeogênese hepática. Nos exercícios mais intensos, os aumentos da adrenalina plasmática e da atividade simpática exercem um importante papel, contribuindo para o aumento na liberação de glicose hepática.
Metabolismo dos Carboidratos após o Exercício
                Após uma atividade física que resulta em uma depleção significativa das reservas endógenas de carboidrato, a restauração do glicogênio muscular é prioritária. Na falta de ingestão de carboidratos, existe ressíntese mínima de glicogênio, e máximos níveis são alcançados com uma ingestão relativamente alta e o mais rápido possível após o exercício. Nos momentos mais precoces após o exercício (até 6 horas), a ingestão de glicose ou sacarose resulta na elevação dos estoques de glicogênio muscular, portanto a ingestão de alimentos que contenham grandes quantidades de carboidratos possui maior efeito na glicemia, contribuindo para um aumento mais significativo dos estoques de glicogênio muscular do que os alimentos pobres em carboidratos. A restauração dos estoques de glicogênio muscular está intimamente ligada ao aumento relativo da sensibilidade de todo o organismo à insulina, devido a depleção de glicogênio ocasionada pelo exercício. Esse fato pode explicar os efeitos benéficos do exercício agudo e crônico pela ação da insulina nos casos em que haja resistência a esse hormônio.



domingo, 22 de junho de 2014

O que é Qualdiade de Vida?


Nutrição, Esporte e  Saúde:

Qualidade de vida?

            A população brasileira, nas últimas décadas, experimentou grandes transformações sociais que resultaram em mudanças no seu padrão de saúde e consumo alimentar, onde na década de setenta em cada quatro pessoas adultas, uma estava acima do peso, e nos dias de hoje o panorama é outro, onde a cada duas pessoas adultas, uma tem o peso acima do ideal. Essas transformações acarretam impacto na qualidade de vida da população brasileira, onde realmente houve uma diminuição da pobreza e exclusão social, e consequentemente, da fome e da escassez de alimentos. Entretanto, a diminuição da fome e da desnutrição veio acompanhada com o aumente  vertiginoso da obesidade em todas as camadas da população, apontando para uma nova geração, conhecida como “Geração do Excesso” que mostra adolescentes e adultos jovens em faixas de risco com alta porcentagem de hipertensão, aumento vertiginoso de triglicerídeos e de colesterol, como também, da Síndrome Metabólica que é um agrupamento de todos esses fatores.
            Então, definiríamos Qualidade de Vida como a promoção de hábitos saudáveis com consumo de frutas, verduras e hortaliças, pratica de atividade física regular, fazer dos alimentos o nosso remédio, comer para viver e não viver para comer. A qualidade de vida vem da construção de novos hábitos como consumir alimentos funcionais que é aquele alimento com finalidade de nutrir, como também de prevenir e/ou curar doenças, pode acontecer através do consumo diário de: aveia, soja e seus derivados, sardinha e salmão, brócolis, repolho e couve, castanha, açaí e alho; e na construção de preservar velhas tradições como o uso de ervas para tratar e prevenir doenças e no plantio de hortas caseiras e de frutíferas.
            Acredito que a qualidade de vida é onde o indivíduo tem uma ingesta de medicamentos em último caso, tem uma autopercepção de uma saúde melhor e há uma diminuição de idas e vindas a postos de saúde e a hospitais.
            Assim, partindo de uma perspectiva melhor através do consumo de alimentos saudáveis, consumo moderado de gorduras, onde se devem dá a preferência às gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas, e a realização de exercícios físicos regulares, é possível chegar ao topo da Qualidade de Vida.