Glicose Aeróbia:
O sistema aeróbio
utiliza carboidratos, gorduras e proteínas como fonte de energia e como produto
final produz gás carbônico e água; o
suprimento de oxigênio é o que limita a produção de ATP, como também,
precisa-se de coenzimas e enzimas, que pressupõem a necessidade de vitaminas,
minerais e oligoelementos, para a
síntese de ATP acontecer. À medida que cresce a intensidade do esforço, aumenta
a liberação de insulina que se liga ao seu receptor na membrana das células
fazendo com que a translocação do GLUT 4 – transportador de glicose. Através do
GLUT 4, a glicose é transportada para o interior da célula iniciando uma série
de reações que dependem, principalmente, da atividade da enzima
fosfoquinase (PFK). A molécula sofre
inúmeras reações até se transformar em ácido pirúvico, gerando duas moléculas
de ATP e duas de NADH. O ácido pirúvico é transportado para o interior da mitocôndria
sendo transformado em acetil coenzima A
e formando um NDAH. O acetil CoA reage com o a´cido oxalacético formando
ácido cítrico, que através da enzima citratosintase dá início ao Ciclo de
Tricarboxílico (TCA); neste ciclo são formados ATP, NADH e FADH. Todos os NADH
e FADH formados na mitocôndria vão para o citocromo onde serão oxidados pela
cadeia respiratória.
O ciclo de
produção de energia depende da velocidade do gasto, se a demanda de energia é
rápida, a célula produz via glicólise anaeróbia, gerando um processo adaptativo
caso o tecido seja submetido constantemente a este fluxo de energia. A primeira
via glicolítica – a anaeróbia, leva a um estimulo da síntese proteica enquanto
a segunda via glicolítica aeróbia que recebe o nome de metabolismo oxidativo,
não gera elevada síntese proteica, mas leva à síntese de esqueletos de carbono
para síntese de lipídeos e colesterol. O ciclo de produção de energia é também
um ciclo biossintético e de controle oxidativo, visto que gera moléculas
redutoras, como o FADH2 e o NADH.
A molécula de
glicose sofre inúmeras reações até se transformar em ácido pirúvico, gerando 2
moléculas de ATP e 2 NADH; os NADH formados no citoplasma durante a fase
aeróbia são transportados para a mitocôndria, gerando também 3 ATP cada um.
Quando a atividade vai se tornando mais intensa – acima de 75% - 85% da frequência
cardíaca máxima, a glicose aeróbica é recrutada para suprir a energia suplementar,
isto acontece quando a atividade vai se tornando intensa e a produção de ATP
fica por parte do sistema ácido láctico e o adenosina trifosfato- creatina
fosfato.
Assim, qualquer
atividade sustentada continuamente por no mínimo cinco minutos pode ser
considerada aeróbia; a diferença entre a rota aeróbia e a anaeróbia é a
intensidade do esforço, ou seja, na atividade
aeróbia, esta intensidade não é tão alta, não há produção tão grande de
piruvatos; portanto, não acontece a saturação da capacidade mitocondrial de
absorção, ocasionando uma menor produção de ácido láctico.