sábado, 2 de novembro de 2013









Glicose Aeróbia:
                O sistema aeróbio utiliza carboidratos, gorduras e proteínas como fonte de energia e como produto final produz gás carbônico  e água; o suprimento de oxigênio é o que limita a produção de ATP, como também, precisa-se de coenzimas e enzimas, que pressupõem a necessidade de vitaminas, minerais e oligoelementos,  para a síntese de ATP acontecer. À medida que cresce a intensidade do esforço, aumenta a liberação de insulina que se liga ao seu receptor na membrana das células fazendo com que a translocação do GLUT 4 – transportador de glicose. Através do GLUT 4, a glicose é transportada para o interior da célula iniciando uma série de reações que dependem, principalmente, da atividade da enzima fosfoquinase  (PFK). A molécula sofre inúmeras reações até se transformar em ácido pirúvico, gerando duas moléculas de ATP e duas de NADH. O ácido pirúvico é transportado para o interior da mitocôndria sendo transformado em acetil coenzima A  e formando um NDAH. O acetil CoA reage com o a´cido oxalacético formando ácido cítrico, que através da enzima citratosintase dá início ao Ciclo de Tricarboxílico (TCA); neste ciclo são formados ATP, NADH e FADH. Todos os NADH e FADH formados na mitocôndria vão para o citocromo onde serão oxidados pela cadeia respiratória.
                O ciclo de produção de energia depende da velocidade do gasto, se a demanda de energia é rápida, a célula produz via glicólise anaeróbia, gerando um processo adaptativo caso o tecido seja submetido constantemente a este fluxo de energia. A primeira via glicolítica – a anaeróbia, leva a um estimulo da síntese proteica enquanto a segunda via glicolítica aeróbia que recebe o nome de metabolismo oxidativo, não gera elevada síntese proteica, mas leva à síntese de esqueletos de carbono para síntese de lipídeos e colesterol. O ciclo de produção de energia é também um ciclo biossintético e de controle oxidativo, visto que gera moléculas redutoras, como o FADH2 e o NADH.
                A molécula de glicose sofre inúmeras reações até se transformar em ácido pirúvico, gerando 2 moléculas de ATP e 2 NADH; os NADH formados no citoplasma durante a fase aeróbia são transportados para a mitocôndria, gerando também 3 ATP cada um. Quando a atividade vai se tornando mais intensa – acima de 75% - 85% da frequência cardíaca máxima, a glicose aeróbica é recrutada para suprir a energia suplementar, isto acontece quando a atividade vai se tornando intensa e a produção de ATP fica por parte do sistema ácido láctico e o adenosina trifosfato- creatina fosfato.
                Assim, qualquer atividade sustentada continuamente por no mínimo cinco minutos pode ser considerada aeróbia; a diferença entre a rota aeróbia e a anaeróbia é a intensidade do  esforço, ou seja, na atividade aeróbia, esta intensidade não é tão alta, não há produção tão grande de piruvatos; portanto, não acontece a saturação da capacidade mitocondrial de absorção, ocasionando uma menor produção de ácido láctico.