Como melhorar a memória nos
tempos atuais:
Fatores que alteram a memória:
- Estresse:
Os hormônios do
estresse ou neurotransmissores, como noradrenalina, adrenalina e
glicocorticoides, melhoram a consolidação da memória por meio da ativação da
amígdala. A noradrenalina parece melhorar a consolidação da memória por meio de
estimulação de uma enzima – proteína quinase. Já adrenalina e os
glicocorticoides, melhora a memória dependente do sistema noradrenérgico. Os
glicocorticoides entram diretamente no cérebro.; a adrenalina e os
glicorticóides necessitam da atividade da noradrenalina. Porém, a exposição
continua ao estresse resulta em desordens nesses hormônios e ansiedade. Desse
modo, o estresse crônico pode prejudicar o armazenamento da memória.
- . Metais pesados:
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Chumbo: a exposição crônica durante o período de
desenvolvimento altera a função cognitiva e neurocomportamental; interfere no
metabolismo de cálcio, na função sináptica, prejudica o crescimento cerebral,
altera o número de sanapses por neurônios e causa hipomielinização do sistema
nervoso.
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Arsênio e mercúrio estão relacionada a perda da
memória.
- . . Ácido graxo trans:
O consumo
excessivo de gordura dietética, principalmente de gordura saturada e do ácido
graxo trans leva a prejuízos no aprendizado e memória. A primeira condição,
juntamente com níveis elevados de insulina e colesterol, pode implicar no
acúmulo de uma proteína – beta-amilóide, comum na Doença de Alzheimer onde na
função cognitiva.
4. Hormônios
intestinais:
O intestino
estimula diretamente sistemas moleculares associados com as sinapses e
aprendizado; isso porque há vários hormônios intestinais, como leptina,
grelina, GLP-1 e insulina que influenciam as emoções e o processo cognitivo. A
insulina quando em equilíbrio tem ação sináptica e no processo cognitivo, ela
interage no cérebro com receptores específicos e tem ação neuroprotetora. Esses
efeitos incluem diminuição da inflamação, apoptose e aumento nas sinapses.
Porém, em grande quantidade, possuem efeitos deletérios na cognição.
1. COLINA:
é essencial para a síntese de fosfolípios nas membranas celulares, metabolismo
do grupo metil, neurotransmissão colinérgica, sinalização de membrana e
transporte e metabolismo de colesterol.
A colina e o folato participam no desenvolvimento do hipocampo – centro
da memória. Boas fontes: ovo, fígado, gérmen de trigo e leite materno – dois
ovos por dia são suficientes para garantir a quantidade de colina recomendada.
2. FLAVONÓIDES:
São os grupos
mais comum de compostos fenólicos na dieta humana. Fontes: frutas, vegetais,
cereais, chás, vinho e sucos de frutas. Seus possíveis efeitos são mediados
pela habilidade de proteger neurônios vulneráveis, melhorar a função neuronal
existente, estimular a regeneração neuronal e induz à neurogênese.
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Flavonóis – cebola, alho-poró, brócolis
(quercetina)
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Flavonas – salsa e aipo (apigenina, luteolina)
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Isoflavonas – soja
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Flavanonas – frutas cítricas e tomates
(hesperetina, naringenina)
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Flavonóis – chá verde, vinho tinto e chocolate.
(cateqeuina, epigalocatequeina, epigalocatequina galato)
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Anocianidinas -
vinho tinto e frutas vermelhas ( pelargonidina, cianidina, mavindina)
3. CURCUMINA:
composto fenólico isolado do rizoma Curcuma longa Linn, e tem sido relacionado
com a capacidade de prevenir morte nos neurônios em doenças neurodegenerativas.
4. TAURINA:
é um dos aa mais abundantes nos mamíferos. Ela protege contra o estresse
oxidativo e pode exercer papel importante na memória por modular receptores;
mantém a integridade da membrana, regula a ligação e transporte do Ca e é
nuroprotetora contra a neurotoxidade, por isso, exerce papel importante no
aprendizado e na memória.
5. L-teanina
e cafeína:
O chá é estudado
por seu efeito cognitivo, provavelmente atribuído a presença desses dois componentes. Além de seu efeito
de despertar, a cafeína tem sido relacionada com melhora performance coginitiva
– uma xícara de chá (200 – 250ml/dia), melhora o desempenho em vigilância,
pesquisa visual e atenção seletiva. Já a L-teanina é encontrada no chá preto
(200ml), mas o desempenho dos dois é melhorado quando estão combinados.
Ácidos
graxos W3 e DHA: prevenção da demência e declínio cognitivo, além do processo
inflamatório, diminuição de risco cardiovascular, fortalece as sinapses,
fluidez da membrana celular, afinidade do receptor e modulação de moléculas de
sinalização da transcrição. O EPA tem atividade antioxidante e anti-inflamatória,
exercendo efeito na proteção neuronal.